Amados irmãos em Cristo, que a graça e a paz de nosso Senhor Jesus Cristo estejam com todos vós! É uma alegria imensa poder compartilhar da Palavra de Deus convosco hoje, meditando sobre um tema de suma importância para nossa jornada espiritual: a disciplina. O crescimento genuíno na fé exige que compreendamos e abracemos o processo de lapidação divina. Para nos guiar nesta reflexão, abramos a Palavra de Deus no livro de Hebreus, capítulo 12, versículo 11, que nos diz: **”Na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça para aqueles que por ela são exercitados.”**
Este versículo nos apresenta uma verdade paradoxal, mas profundamente libertadora. A “correção” ou disciplina de Deus não é primariamente um castigo por nossas falhas, mas um ato de amor paterno, conforme os versículos anteriores do capítulo 12 nos revelam. Assim como um pai amoroso corrige seus filhos para que cresçam em maturidade e caráter, o Pai celestial nos disciplina para o nosso próprio bem. Reconhecemos, sim, que no momento da disciplina, seja ela por meio de provações, exortações da Palavra, ou mesmo circunstâncias difíceis, a sensação inicial é de tristeza, de desconforto, de dor. Ninguém se regozija imediatamente na adversidade; nossa carne resiste ao processo de ser moldada e transformada. O crente fiel está de passagem neste mundo, e Jesus mesmo advertiu que “no mundo tereis aflições” (João 16:33), mas Ele venceu o mundo.
Contudo, meus queridos, a beleza da Palavra está na promessa que se segue: “mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça para aqueles que por ela são exercitados.” A disciplina divina tem um propósito eterno e glorioso. O fruto pacífico de justiça é a santidade, a retidão de caráter que Deus busca em Seus filhos. Hebreus 12:14 nos exorta: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.” É através desse “exercício” da disciplina que somos capacitados a viver uma vida que glorifica a Deus, em obediência à Sua vontade. Esta justiça não é apenas uma posição legal diante de Deus, mas uma prática diária de vida que demonstra nossa fé e amor por Ele. A perseverança na fé e na santidade, alcançada e aprimorada através da disciplina, é a bênção da certeza da salvação; pois, se negligenciarmos a vida cristã e nos entregarmos ao pecado deliberado, corremos o risco de perder a salvação (Hebreus 10:26-27). Assim, o Espírito Santo nos consola e nos capacita a suportar e a aprender com cada provação, moldando-nos à imagem de Cristo.
Portanto, irmãos, não desprezemos a disciplina do Senhor, nem desanimemos quando por ela formos repreendidos. Pelo contrário, submetamo-nos à Sua mão soberana, permitindo que Ele nos molde e nos aperfeiçoe. Que nosso olhar esteja fixo não nas aflições presentes, mas na esperança das moradas celestiais e no fruto de santidade que a correção divina produz em nós. Permaneçamos vigilantes e perseverantes, crescendo em justiça e em conhecimento do nosso Senhor Jesus Cristo, para que, no grande dia da Sua vinda, sejamos achados irrepreensíveis.
Oremos: “Pai amado, agradecemos pela Tua disciplina amorosa, que visa o nosso bem e nossa santificação. Ajuda-nos a não desanimar nas provações, mas a nos submeter à Tua vontade, produzindo em nós o fruto pacífico de justiça. Que possamos perseverar na fé e na santidade até a Tua gloriosa volta. Em nome de Jesus, amém!”
Fonte: Bíblia Online
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