Amados irmãos em Cristo Jesus, é com grande alegria e reverência que hoje meditaremos juntos sobre uma das mais gloriosas verdades da nossa fé: a bendita promessa da Segunda Vinda de Cristo. Este é o tema central de nossa meditação, “A Segunda Vinda de Cristo: Nossa Bem-Aventurada Esperança”, e a Palavra de Deus nos ilumina em Tito 2:13, que declara: “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo.” Que o Espírito Santo, nosso fiel Consolador, nos conceda entendimento e despertamento para essa verdade inigualável, edificando nossos corações para a Sua gloriosa manifestação.
Este versículo, proferido pelo apóstolo Paulo a Tito, seu filho na fé, encontra-se num contexto de exortação à sã doutrina e a uma vida piedosa para todos os crentes. Paulo instrui Tito a ensinar o povo a “negar a impiedade e as concupiscências mundanas” e a viver “sobria, justa e piamente neste presente século” (Tito 2:12, ARC). E qual é a motivação sublime para tal santidade e retidão? É justamente a “bem-aventurada esperança” (do grego, *makarian elpida*), a expectativa gloriosa do retorno visível e triunfante do nosso Salvador. A expressão “grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” não apenas reafirma a divindade plena de Jesus, um pilar inabalável da nossa fé, mas também aponta para a magnitude do evento que esperamos. Não é a vinda de um mero profeta ou mestre, mas do próprio Deus encarnado, em glória e majestade, para buscar os Seus. Essa esperança, irmãos, é a âncora da nossa alma, firme e segura, que nos mantém firmes em meio às tempestades deste mundo.
A doutrina pentecostal clássica sempre enfatizou a iminência e a realidade da volta de Cristo, não como uma teoria abstrata, mas como uma esperança viva que molda nosso presente. Ela nos lembra que este mundo não é nosso lar permanente; somos peregrinos em terra estrangeira, aguardando as moradas celestiais que o Senhor nos preparou, onde não haverá mais pranto nem dor. No entanto, a Escritura é enfática em nos alertar que essa “bem-aventurada esperança” é para aqueles que verdadeiramente a “aguardam” – um verbo que implica vigilância, prontidão e uma vida ativa em santidade. Não basta crer intelectualmente no retorno de Cristo; é imperativo viver de tal forma que sejamos encontrados sem mancha e irrepreensíveis (2 Pedro 3:14). A Palavra de Deus adverte que a negligência da vida cristã, o abandono da fé e o pecado deliberado podem levar à perda dessa salvação tão preciosa, conforme nos alertam passagens como Hebreus 10:26-27. A certeza da salvação, amados, é uma bênção para o crente que persevera na fé e na santidade, mantendo-se vigilante e firme até o fim. É uma esperança condicionada à nossa fidelidade contínua.
Portanto, irmãos, que essa gloriosa expectativa da volta de Cristo nos inspire a uma vida de maior consagração. Que nos motive a resistir às tentações do mundo, a viver em retidão, em busca da santificação, e a pregar o Evangelho com urgência, pois o tempo se abrevia. Não nos apeguemos às coisas desta terra, nem busquemos promessas de prosperidade material que a Bíblia não faz neste contexto, antes nos lembra que “no mundo tereis aflições”. Em vez disso, fixemos nossos olhos na recompensa eterna e na consolação do Espírito Santo que nos fortalece nas aflições. Que essa bem-aventurada esperança nos leve a santificar cada dia, pois queremos estar entre aqueles que, ao vê-Lo, dirão: “Este é o nosso Deus; nós o esperamos, e ele nos salvará” (Isaías 25:9). Que o Senhor nos encontre fiéis e vigilantes.
Oremos:
Bendito e eterno Pai, agradecemos pela bem-aventurada esperança da volta do Teu Filho, Jesus Cristo. Ajuda-nos a viver cada dia em santidade e vigilância, perseverando na fé e na obediência, para que possamos estar prontos para o Teu glorioso aparecimento e não percamos a nossa herança eterna. Em nome de Jesus, Amém.
Fonte: Bíblia Online
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