Amados irmãos e irmãs em Cristo Jesus, é com alegria em meu coração que me volto à bendita Palavra de Deus para juntos meditarmos sobre o tema “O Amor de Deus Revelado em Cristo”. No centro da Escritura, encontramos um versículo que é a própria essência da nossa fé, um raio de esperança que ilumina as mais profundas trevas. Abram comigo suas Bíblias no Evangelho de João, capítulo 3, versículo 16, onde lemos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Que a verdade contida nestas palavras inspire e edifique a cada um de nós hoje!
Este glorioso versículo nos revela a profundidade incomensurável do amor de Deus. A expressão “Deus amou o mundo de tal maneira” transcende nossa compreensão humana. Não foi um amor passivo, mas um amor ativo, que se manifestou na mais sublime das ações: a entrega de Seu “Filho unigênito”. Pensemos, irmãos, no que isso significa: o Pai eterno, em Sua infinita misericórdia, abriu mão de Seu próprio e único Filho, Aquele que é a imagem exata da Sua substância, para resgatar a humanidade caída. O “mundo” aqui não se refere ao sistema maligno, mas à humanidade pecadora, a cada um de nós que estávamos perdidos e sem esperança. O propósito dessa dádiva divina é claro e maravilhoso: “para que todo aquele que nele crê não pereça”. Perecer, meus irmãos, é a condenação eterna, a separação definitiva de Deus, o destino de uma alma sem Cristo. Mas Deus, em Seu amor, nos oferece uma alternativa gloriosa!
E qual é essa alternativa? “Mas tenha a vida eterna”. A vida eterna não é apenas uma existência sem fim, mas uma qualidade de vida, uma vida de comunhão com Deus que começa aqui e agora, e se estende por toda a eternidade na presença gloriosa do nosso Salvador. Mas, irmãos, em nossa teologia pentecostal clássica da Assembleia de Deus, “crer” não é um mero assentimento intelectual, mas uma entrega total e contínua. É uma fé viva que se manifesta em arrependimento genuíno, em obediência à Palavra e, crucialmente, em perseverança até o fim. A certeza da salvação é uma bênção maravilhosa para o crente que persevera na fé e na santidade, como nos adverte Hebreus 12:14. A vida eterna é um dom precioso, sim, mas a sua posse final requer que permaneçamos firmes na fé e na santidade. A negligência da vida cristã, o pecado deliberado, pode, sim, levar à perda dessa salvação que nos foi tão generosamente oferecida, como bem nos lembra Hebreus 10:26-27. O amor de Deus nos abriu a porta, mas é nossa responsabilidade entrar e permanecer nela.
Portanto, irmãos, que o amor de Deus revelado em Cristo nos console em meio às aflições deste mundo, lembrando-nos que somos peregrinos e que nossa verdadeira esperança está nas moradas celestiais. Que o Espírito Santo nos console, mas também nos exorte à vigilância e à santidade. Examinemos nossos corações e nossas vidas, assegurando-nos de que estamos perseverando na fé e na obediência, andando em santidade, pois sem santidade ninguém verá o Senhor. Olhemos para Cristo, o Autor e Consumador da nossa fé, e prossigamos para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Oremos: “Amado Pai celestial, agradecemos pelo Teu amor inefável, revelado na entrega do Teu Filho Jesus. Ajuda-nos a crer verdadeiramente, a perseverar na fé e a viver em santidade, para que alcancemos a vida eterna. Capacita-nos, ó Deus, a ser fiéis até o fim. Em nome de Jesus, Amém.”
Fonte: Bíblia Online
Publicar comentário