Amados irmãos e irmãs em Cristo Jesus, que a graça e a paz do nosso Senhor sejam convosco. Hoje, voltamos os nossos corações e mentes para uma das verdades mais solenes e inegáveis da Palavra de Deus: o Juízo Final. É um tema que nos convoca à reflexão profunda e à avaliação de nossa caminhada. Para isso, nosso versículo chave para meditação e exortação está em Apocalipse 20:12, que nos diz: “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus; e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.”

Este trecho profético nos transporta ao cenário do Grande Trono Branco, o ponto culminante da história da humanidade onde toda e qualquer pessoa, “grandes e pequenos”, sem distinção de status, riqueza ou poder, comparecerá diante do Juiz de toda a terra. “Estavam diante de Deus” nos lembra da onisciência e da soberania divinas; nada está oculto aos Seus olhos. Ali, dois tipos de livros são abertos: primeiramente, “os livros” que contêm o registro minucioso de todas as obras, palavras e pensamentos de cada indivíduo – a história completa de cada vida. Em seguida, é aberto “outro livro, que é o da vida”, o registro celestial daqueles que aceitaram a Jesus Cristo como Salvador e Senhor, cujos nomes foram escritos pelo sangue do Cordeiro. O julgamento descrito aqui é para aqueles que não foram encontrados no Livro da Vida, sendo a base de sua condenação suas próprias obras, que jamais puderam justificá-los diante de um Deus santo.

Para nós, crentes em Cristo, essa visão do Juízo Final serve como um poderoso lembrete da seriedade da vida e da justiça divina. Embora nossa salvação seja pela graça, mediante a fé em Jesus, e não pelas obras (Efésios 2:8-9), a Bíblia é clara ao afirmar que a fé genuína se manifesta em obras de retidão (Tiago 2:17-18). Amados, a teologia pentecostal clássica da Assembleia de Deus nos ensina que a certeza da salvação é uma bênção maravilhosa para aqueles que perseveram fielmente na fé e na santidade (Hebreus 12:14). Contudo, a Palavra também nos adverte severamente que a negligência espiritual, o pecado deliberado e a apostasia podem levar à perda dessa salvação (Hebreus 10:26-27). O crente não está imune à necessidade de vigilância. Devemos, portanto, viver de tal forma que nossos nomes permaneçam escritos e confirmados no Livro da Vida, através de uma caminhada contínua de santificação e fidelidade ao Senhor, pois no fim, as obras daqueles que se desviaram serão examinadas e eles enfrentarão a condenação eterna.

Portanto, irmãos, que o vislumbre do Grande Trono Branco nos impulsione a viver cada dia com propósito divino. Que este estudo nos leve a examinar nossa própria vida: estamos perseverando na fé? Estamos buscando a santificação sem a qual ninguém verá o Senhor? Não prometo riquezas terrenas, pois “no mundo tereis aflições”, mas vos lembro que nossa verdadeira esperança está nas moradas celestiais e na promessa de que Cristo venceu o mundo. Que o Espírito Santo nos console e nos fortaleça para que, ao chegarmos diante do Justo Juiz, nossos nomes sejam encontrados no Livro da Vida, e possamos ouvir: “Bem está, servo bom e fiel”.
Oremos: “Pai celeste, em nome de Jesus, clamamos por Tua graça para perseverar na fé e na santidade. Ajuda-nos a viver cada dia com vigilância, guardando nosso coração e mente em Ti, para que nossos nomes permaneçam no Livro da Vida e possamos estar prontos para o Teu glorioso retorno. Amém.”

Fonte: Bíblia Online