Amados irmãos e irmãs em Cristo, a graça e a paz do Senhor Jesus sejam convosco! Hoje, nosso coração é convocado a meditar sobre um pilar essencial da vida cristã, um verdadeiro mandamento que ecoa a própria natureza do nosso Salvador: o perdão. Em um mundo onde as ofensas são frequentes e a amargura tende a se instalar, a Palavra de Deus nos aponta para uma senda mais excelente. O tema do nosso estudo é “O Perdão Como Mandamento”, e a nossa bússola para esta reflexão se encontra em Colossenses 3:13, que nos diz, na versão Almeida Revista e Corrigida: “Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.”
Este versículo não é uma mera sugestão ou um conselho opcional; ele é uma exortação apostólica, um imperativo para todo aquele que se revestiu do novo homem em Cristo Jesus. O apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, fala aos colossenses, e a nós hoje, sobre as atitudes que devem caracterizar os salvos, aqueles que ressuscitaram com Cristo e buscam as coisas que são de cima. Dentro desse contexto de renovação espiritual e santificação, o “suportar” e o “perdoar” emergem como evidências claras da obra redentora de Deus em nossas vidas. Reconhecemos que, na convivência diária, sejam na família, na igreja ou na sociedade, surgirão inevitavelmente “queixas” e ofensas. É justamente nessas situações que nossa fé é testada e nosso caráter cristão é moldado.
A base e a motivação suprema para o nosso perdão não vêm de nossa própria capacidade ou merecimento, mas da inesgotável graça de Deus: “assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.” O perdão de Cristo por nós não foi condicional; Ele nos perdoou quando ainda éramos pecadores, inimigos de Deus, e pagou o preço máximo na cruz. Seu perdão foi completo, sacrificial e transformador. É essa medida, esse padrão divino, que somos chamados a imitar. Não podemos nos dizer seguidores de Cristo se guardamos rancor, se cultivamos a amargura ou se nos recusamos a liberar o perdão. O Espírito Santo, que habita em nós, nos capacita a amar, a ter paciência e a perdoar, transformando o que seria impossível para nossa carne em uma realidade espiritual. A falta de perdão não apenas fere a quem não o recebe, mas adoece a alma de quem o retém, criando barreiras entre nós e Deus.
Irmãos, a Palavra é clara. Examinemos nossos corações. Há alguma raiz de amargura, alguma queixa não perdoada? O Senhor nos chama hoje a liberar o perdão, a romper as cadeias da mágoa. Lembremos que a certeza da salvação é uma bênção para aqueles que perseveram na fé e na santidade (Hebreus 12:14), e o perdão é um pilar essencial dessa caminhada. A recusa deliberada em perdoar pode evidenciar um coração não transformado e, segundo a Palavra, impedir que também recebamos o perdão de Deus (Mateus 6:14-15). Busquemos, com a ajuda do Espírito, viver em paz e em santidade, porque sem santidade ninguém verá o Senhor. Que o Senhor nos dê a graça de refletir Seu amor e Seu perdão a cada dia. Oremos: Pai querido, em nome de Jesus, pedimos perdão pelas nossas falhas em perdoar. Dá-nos um coração quebrantado e a graça de liberar o perdão, assim como Cristo nos perdoou. Ajuda-nos a viver em santidade, aguardando Tua gloriosa volta. Amém!
Fonte: Bíblia Online
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